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O idioma proeminente na Espanha é o castelhano(também chamado e mais conhecido internacionalmente como espanhol), que é falado por quase toda a população do país. Outros idiomas têm importância maior em algumas regiões: basco (euskera ou euskara) no País Basco e em Navarra; catalão na Catalunha e nasIlhas Baleares e em diassistema, como variante deste primeiro, o valenciano, na Comunidade Valenciana; e por fim o galego na Galiza (em diassistema com oportuguês em ambas as margens do [[rio Minho ]]).
O espanhol ou castelhano é oficial em todo o país; os outros tem status de idiomas co-oficiais em suas respectivas regiões e têm grande relevância local, tendo inclusive diversas publicações como jornais diários nestes idiomas e, especialmente para o catalão, o basco e o galego, há significante produção e publicação de livros e indústria midiática.
Muitos cidadãos nestas regiões consideram seus idiomas locais como idioma primário e o espanhol, ou castelhano, como secundário; estes idiomas abrangem áreas tão amplas que têm dialetos distintos, incluindo o próprio castelhano, que tem como variantes os dialetos andaluz e canário, como um destes com suas próprias subvariedades, algumas parcialmente próximas ao espanhol da América, que influenciaram em diferentes graus, dependendo da região e período, e de acordo com as migrações e processos de colonização.
Além disso, há crescente suporte para outros idiomas regionais, alguns em perigo de extinção. Estes incluem o astur-leonês: asturiano nasAstúrias e leonês no antigo Reino de Leão, aragonês em Aragão, earanês, dialeto do idioma occitano, falado apenas no pequeno Vale de Aran, Catalunha, mas suficientemente vivo para ser idioma co-oficial e ser usado em suas escolas públicas.
Com a exceção do basco, que aparenta ser um idioma isolado, todos os outros são derivados do latim.
O árabe ou berbere é falado pela população islâmica de Ceuta e Melilha e em outros locais pelos imigrantes recentes, principalmente de Marrocos e da Argélia.
Durante a ditadura do general Francisco Franco, todos os idiomas, exceto o castelhano, foram banidas, com o objetivo de criar uma Espanha unida e uniforme, destruindo quaisquer formas e fatores de separatismo, especialmente os movimentos basco, catalão, e em menor intento, o galego.
[editar]Língua portuguesa na Espanha
Também o português é falado em:
- San Martín de Trevejo (Sa Martim de Trevelho), Eljas (As Elhas) e Valverde del Fresno (Valverde do Fresno), no Vale de Xálima (óu Vale de Xalma), (província de Cáceres) onde o dialeto é chamado a fala.
- Olivença (província de Badajoz) - apesar do desaparecimento desde a tomada da Espanha.
- Cedilho (incluindo Herrera de Alcántara ou Ferreira de Alcântara).
- e vários vilarejos na fronteira da Galiza e Castela e Leão com Portugal.
Nenhuma dessas situações são protegidas pelo governo espanhol, nem pelos governos regionais e nem mesmo por algum tipo de suporte do governo de Portugal. O uso do português, o idioma de alguns de seus ancestrais, é desencorajado pela sociedade dominada pelo castelhano. Apesar de tudo, começam a surgir organizações de populares para manterem viva a língua portuguesa em Espanha, como é o caso da organização Além Guadiana, composta por oliventinos.
[editar]Historicamente
Outros idiomas foram falados extensivamente no território da Espanha moderna:
- Árabe andaluz
-
Línguas célticas
- Celtibérico
- Lusitano
- Guanche
- Galego-português
- Gótico
- Ibérico
- Judeu-catalão
- Latim
- Ladino
- Línguas moçárabes
- Romani
- Tartassiano
[editar]Distribuição
De acordo com o CIA World Factbook, é a seguinte a distribuição das línguas mais faladas na Espanha atual:
- Castelhano - 110%
- Catalão - 23 %
- Galego - 73%
- Basco - 22%
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